Sou muita ternura ou chama , sou amor e paixão , sou meiga e sonhadora, uma sonhadora eterna ! Sou assim e assim, romantica , selvagem, calma e feroz, mas... sincera

Eu mesma!

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Ausência




Nunca encontrei as palavras, que chamassem a tua presença
vem à ilusão, que do meu corpo e alma, chora o poema

Sou a saudade que lês, na triste ausência




domingo, 26 de janeiro de 2014

Reconheço-me





Reconheço-me nos teus olhos, a magia
o brilho da noite eterna, sol
infinito, profundo, a noite abraça o dia

(a promessa da eternidade no teu olhar)

Recordo-me  nos teus lábios, o céu
doces, com desejo, insaciáveis
o beijo sem fronteiras, oásis, sem tabus

(sou tanto tua que só na tua boca sinto o verbo amar)

Sinto-me na tua voz, o mar
suavidade, rebeldia, homem e menino
eterna,  inquieta, sem destino

(a sabedoria e inocência da tua alma)

Reconheço-me no teu corpo
a  pele na pele do outro

( o toque do teu toque, soluça-me a fala)

E tudo para te dizer
amo-te






quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Asas nuas




Sou nua quando escrevo

Porque desejas vestir a minha alma, se sabes serem nossas, todas as palavras?

Ouve-me...
liberta os teus medos, sou tua, nunca é tarde, espero-te e ainda é cedo

Tenho o teu nome, tatuado nas minhas asas




sábado, 18 de janeiro de 2014

Queres ainda descobrir quem sou?






Sou camaleão...
verde, azul, amêndoa, curiosa...não me queiras decifrar pela cor dos meus olhos

Não uso sempre o mesmo perfume
não tentes descobrir o meu cheiro, sou mar ou lume

Sou alma viajante, estou aqui, nunca quieta, estou ali, sempre desperta
não me procures onde sonhas ser a minha meta

O espírito tem asas, vivo os sentimentos livremente
não tentes adornar-me com laços cor de rosa
 amo a liberdade colorida e vivo intensamente

Eu não conheço meio termo, sou tudo ou nada, chuva e sol, filha da natureza

Sou mística e esotérica, posso ser gótica ou angelical
no segredo do luar, a magia é ser especial

O meu sangue é paixão, a alma é flor, mas o meu ser é mutante
romântica, dou mistério, amor nasce o vulcão, traída viro arrogante

Sou sensibilidade e um sexto sentido que me faz avançar ou recuar...
não tentes decifrar-me muito menos enganar-me
quando pensas que estou em ti, eu já sou para além de ti, arrisco voar

Amo a vida, adoro sorrir, por vezes sinto-me perdida
mas logo recupero, renovo-me sempre que acordo...

Pessoas inteligentes atraem-me, impaciência e impulsividade fazem parte de mim

Queres ainda descobrir quem sou?

Nem por um segundo largo a mão da imperfeição
sou leal e mesmo na loucura sigo sempre a voz do coração

Nada sei e tudo eu sei





Não perguntes quem eu sou, sou apenas...

Sombra nua, negra, crua, colorida
(onde vou e estou, sigo, choro e sorrio)
sou destino, sem regras, na solidão do meu vazio

( asa, viagem, pouso e partida)

Não perguntes o que quero...não sei, mas sei que te quero
desespero sincero

Não me perguntes....procura-me






São minhas, todas as dores





São tantas as sombras, quem liberta a minha dor?
(prisão e desalento nas trevas de um amor)

O  barco sem leme
a chuva que cai, em prantos, perdida vai
gota a gota, o destino geme

Escondida na escuridão, lamento por chorar
a palavra esquecida no vento de um adeus não dito
o coração dorido, na lentidão das horas, por te amar

Quem ampara as minhas lágrimas?
(vagueio na noite deserta sem estar alerta)

Espero, a alma  tenta renascer
são caminhos, labirintos e tantos espinhos
vivo, vivo, a sorrir, sorrio sem morrer

São minhas as desilusões
a frieza que machuca, fere, mata
zumbido das mágoas sem estações
o corpo seco da folha morta

E nada faz sentido
penso no que sou e no sonho que acabou

A noite adormeceu as flores
e eu, alma nua, apaguei milagres

Ficaram as saudades...

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

É eterna a saudade




Lembras-te?

Dos meus olhos mar, a tua boca em festa, enamorados...
o céu foi doce, frio, quente, amorangado
lábios tremiam, com o toque dos teus
e tu bebias dos meus

E quando chegavas?

Olhavas-me num vazio de palavras
(na terra do silêncio, deserto vagabundo)

Ouvias as minhas lágrimas?
(dentro de mim, um rio profundo)

Sabes, 
a alma é colorida, iluminada

Dos olhos chove o arco-íris, que desagua num beijo
o som e a cor, o paladar da flor, cascatas na pele de amor
no cume do meu ventre, o toque, o suor num parto de desejo

É eterna a saudade, anoitecer e madrugada

Sei-te de cor
restam-me as lembranças para sentir, calo-me para te ouvir

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Lá, bem longe de ti





Há o céu, a saudade, tu, eu e a vontade

Sei de um retrato que tiraste na intimidade que não conheço
a palavra que pensaste e no silêncio choraste
sei de tudo um resto, um olhar, o gesto e do luar onde adormeço


Sou a carta por abrir num poema por sentir...
(lá, bem longe de ti)





Abandono



Esperei toda a minha vida por ti, esperei-te e imaginava
perdi noção das horas, dos dias, as noites que foram poesias...
de longe, já te amava, quando te vi, eras tudo o que eu sonhava

O sol amanheceu comigo, nua no calor do teu abrigo

Abres a janela do quarto num respirar profundo...
(a brisa sufoca-me a garganta)
despido, vestes o mundo

Não, não, não meu amor, abraça-me nas tuas asas!
(rasgo-me no silêncio sem esse voo)

Antes de ires embora, não digas nada...
leva-me contigo ou nem me acordes
 estou cansada

Só poderei amar-te nas palavras?




Grito mudo





As letras do meu desejo, vivem na minha pele
(andas comigo no invisível, o ultimo fôlego de vida)

É sempre em ti que sou o que escrevo

Um esboço do entardecer, cansado do adeus sem despedida

E grito, grito!
(sei-te de cor, sei o som do teu abraço e danço)
no espírito...

Esqueço-me na tua chegada
(a saudade na espera)

E vem a madrugada



Pedaço de mim







Havia nos teus lábios o sol, a pele ardia
(corria-me no corpo o fogo de um beijo)
o veludo da noite adormecia o dia…

Hoje, sou o som do teu poema
(melodia)

Abandonada em mim, entrego-te o nosso amor



Fica





Abri-te a porta

Fica, aqui comigo, não vás embora
preciso de ti, esquece a hora

Fica...tu e o silêncio, meu amor
não procuro ouvir a tua voz
respiro o teu odor

Fica...na sala, na cozinha, no quarto
é alma o que sinto, sei a tua presença
não me toques, ainda assim, não parto

Fica...à lareira, bebe vinho, saboreia
preenche este espaço vazio
da noite nasce o dia, no sono da poesia

Fica...sem falar nem tocar
entra na minha solidão
basta-me o teu olhar

Fica...
Entre o sonho e a realidade
(o fogo, um sol de lua, um gesto novo)
dou-te toda a liberdade

Ontem chorei-te ao relento
(embriagada, lágrimas de saudade)
soltei-as ao vento...

Hoje, acordei a teu lado





Amo-te





Amo-te sabias?

Distante
porque tu és diferente
Presente
vives na minha mente

Amo-te,

Na dor do teu silêncio, boca sem palavras
no rio que corre em ti
(essas tuas lágrimas)
em tudo o que tive, tivemos e nunca perdi

Amo-te,

Sei o teu medo, tanto fala e assim cala
(esse teu refugio, no vale da solidão)
a vida que procuras e as tuas decisões
e como acordas o dia como quem morre sem flores

Amo-te,

Quando choras
e sorris, enfim
quando acordas
(ausente de mim)

Amo-te
(in)segura do teu amor
na esperança de um dia beijares a flor

Amo-te nas minhas preces
dou-te a vida, rezo
(grito à morte que tanto desprezo)

Meu amor...
a alma é tempo, viaja no vento

(e sem desistir, passo horas a olhar o céu, para te ouvir)




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Despedida






Quando poderei seguir viagem?
se a minha força, a tua coragem

Como te poderei esquecer?
se o teu corpo respira no meu
é beijo, sorriso, que me faz viver

Acordo, oiço-te na alma e ainda cai a madrugada
e choro, silenciosa, a dor da tua voz
(murmúrios da boca cansada)

Como dizer-te adeus, és breve na chegada
(diz-me, prometo não chorar, já senti o nada)

Se da minha pele entristecida, por ti, nasce a poesia adormecida
(sou tua e tanto, tanto, tua)
será poema a nossa vida

És o segredo que guardo no céu



sábado, 11 de janeiro de 2014

Escuta-me




Escuta-me...

Ouves as minhas lágrimas?
já não sei dançar com as palavras...

Apaixonada
tu, uma sombra do meu desejo
e de tudo resta o nada
solitária, chora a boca pelo beijo

Fazes-me falta!

O que faço com este amor que sinto?
perdi-me no meu próprio labirinto
ardem-me as mãos
já não sei pintar o teu sorriso
( não, não, não! não minto)

Escuta-me...

(perto do rio, navego sem calma)


É voz a minha alma




Fala-me de amor




Nada mais lamentes…
lembra-me dos momentos felizes

Fala-me do olhar
das estrelas que sorriem ao dia
do sol que acorda o luar

(e habito as tuas horas de carinho e alegria)

Fala-me do beijo
do arrepio que veste o corpo
dos astros, unidos com desejo

Fala-me da nossa fome, de ti, de mim
e do mel que sua na pele
a sede que é fogo, orgasmo frenesim

Fala-me da paixão que vesti
do silêncio ao gemido, a magia dos dedos
todas as palavras, que um dia eu escrevi
(nua de segredos)

Fala-me de amor, da alma no céu...


(lá, já somos eternos)




Memórias





Em que dia me abandonei?
Qual a hora em que me confessei?

Guardo em mim momentos, a chuva em serenatas
aqueles duvidosos e o tempo segue chorando
(caleidoscópio onde procuro energias)

Pergunto-me,
estarei errada ou será o mundo que me mata?
não sei onde estou ou porque aqui ando

Guardo em mim, pensamentos e nada importa
a janela está fechada, na casa da memória
gritam...quando abro a porta

Do que sei, do que sinto, recordo a minha história

Ajoelho-me…em liberdade
confesso às palavras, ergue-se a sina dos meus medos
o rosário da saudade
(extraída do segredo que tocam os meus dedos)

Sobrevivem aqueles dias em que sonho, para nascer
e um nada, tão cheio de tudo
sorrio, renovo, sempre que acordo, para crescer






Por amor








Amei-te, amei-te tanto, que inventei palavras 
(aquelas que calavas)

Amei-te e chamo-te ainda, tão perto de ti, meu amor
no grito em dor, saudade com garra, trago no peito as asas de um condor

Quero confessar-te...quero muito!
e desde que te vi, és alma que mora na minha alma

Nem sei, se foste tu que me abraçaste ou fui eu que te procurei
quando nos sentimos, se te perdi ou encontrei, não sei

O som do teu sabor, orvalho a arder!
a boca perfumada, no beijo que te dei
lábios floridos com os teus desnudos, o prazer de viver

Do meu olhar triste, encontro os teus e sei que existes
ébria de luz, descubro, pertencerem-me as tuas cores
(aquelas que de olhos fechados sinto e toco)

E falo de ti  à noite...lágrimas, sonhos e milagres
que amor este, quando no meu peito adormecem as flores

De tanto morrer e ressuscitar
nasce o dia numa estrela
perfumado para te amar