terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
O que preferes?
O que preferes,
morrer de amor ou paixão?
Excita-me, sim, excita-me, até que o coração doa de
gemer, a pele seja o puro acto de prazer
Leva-me à loucura, selvagem, provoca-me, atiça-me,
acende-me o fogo que o corpo procura
Sê homem o bastante, viril, apaixonado, amante, carne,
carne viva, que vive e sabe amar, desafia-me, toma coragem, aluado, beija-me com os dedos,
voa no toque, endurece o teu mais sagrado, faz uma viagem, descobre os meus
segredos, entre caricias e lágrimas, sem paz, usa as tuas asas com apetite
voraz
(imortal, a pele no seu pulsar)
Suga-me, devora-me, bebe dos meus seios e sente, crava no
ventre, mesmo que seja com os dentes, brinca com a língua, nos ombros, nas
nádegas, pernas e não te esqueças dos meus pés, grita, treme, faz o que
quiseres, mas entra em mim, abre a porta do vulcão, sente a vulva ardente, o
cabo das tormentas em excitação, o sangue quente!
Quero-te puro, doce, amargo, verdadeiro, não gosto do
inverno, penetra-me, quero o inferno, ser o mar que cobre as tuas mãos em
desejo, tu e todo por inteiro e virar sol, terra, o vento, respirar o teu odor,
suar em orgasmo, dançar um louco amor, confundir o tempo e com entusiasmo!
E por fim se a sede ainda for muita, sacia-te na minha
boca, bebe de mim, bebe-me toda, porque ainda sou muito louca!
( a água pode ser doce, salgada, cuidado, é sedenta a
madrugada)
O que preferes, sumo ou vinho, calma ou perigo?
fode-me, fodemos, morre e morremos
igual o que escolhes, renascerei contigo
Algo mais belo, do que fazer amor comigo?
sábado, 1 de fevereiro de 2014
para lá dos astros
Adormeci as palavras, que escrevi
(retornei onde fiquei e outrora me
perdi)
Na memória da minha boca, é doce o
beijo
Dispo-me na casa do teu corpo, abro a
porta do segredo
com dedos e sedas, flutuamos, sou tua
inteira
a saudade é mar que desagua na pele sem
medo
e assim te amo, ousamos, emoção pura e
verdadeira
(para lá dos astros)
Eu sou o voo a caminho do nosso desejo
(volto sempre a ti nas asas dos teus lábios)
Tanta poesia, amor, tanta poesia, que
sonhei por ti
( posso confessar-me? sempre te amei)
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