Sou muita ternura ou chama , sou amor e paixão , sou meiga e sonhadora, uma sonhadora eterna ! Sou assim e assim, romantica , selvagem, calma e feroz, mas... sincera

Eu mesma!

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Selo para Levar Consigo


sábado, 5 de outubro de 2013

Prova-me

Beija-me...
O sol dos teus lábios é amor que a minha pele respira

Perde-te...

Delicias o segredo do fruto e tulipa negra, verdadeira
Percorres o meu ventre, nas coxas ardentemente
Bebes as gotas da vida, desfolhando a flor por inteira

Gemidos embriagados na garganta
Mistérios, silêncios gritantes, soluços, as tuas mãos dançantes
Na boca do meu corpo, alma que arde, a pérola canta...

No grito dos meus olhos...vulcão

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Medos



 Enfrentei os meus medos

Andei na mesma rua
 Não vi a tua sombra
Senti a verdade nua e crua

Enfrentei os meus medos

 Morri e renasci
Ausente do teu olhar
Libertei os meus segredos
A ausência pressenti
 Da dor, loucura por te amar

Enfrentei os meus medos

 No fado da tua voz
 Chorei na pele o calafrio
Ao sentir o amor em nós
Perdida no lamento, o vazio

Prometi a mim mesma não chorar
 Calquei o coração
Retornei ao mesmo lugar
 Esmaguei esta paixão

Oh, meu amor, meu amor

Amargurada, recordo o teu olhar
 Invisível passo e morro no teu tempo
Calada, na esperança de te alcançar
 Espero por ti, na demora do pensamento

Prometi, prometi
Mas se tu és poema, o meu afecto
E viver é em ti renascer
Nada mais prometo




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ausência sentida



Ausentei-me do mundo, acordei abalançar
E todo o meu corpo é fonte, clara e perfeita, safira verdadeira
(tua, inteira)

... Na água pura, etérea, nua dos sentidos, habitas-me e sou mar
A  pele com saudade, é céu, silêncio perfumado, flor de laranjeira


No oceano do meu desejo deslizas, na paz dos deuses, luzes azuis e brisas, apenas tu e eu, felizes

Visão do paraíso, a boca no sol da tua boca, o nosso sorriso

...O céu de AMOR


sábado, 7 de setembro de 2013

Mar de rosas



Adoro,

Descobrir-te no mapa da noite, delirar com ousadia
os gemidos que calo em mim, o prazer que a nudez anseia

Adoro,

O céu da tua boca nua
ondulante, a língua que no beijo sua

Respira quem eu sou
o jardim do corpo no teu
abro-me em pétalas e tanto eu dou

Mar de rosas em movimento
a pele vulcão
prendo-te em mim com sedução

Faminta, brindo à vida, bebo da fonte em ti perdida...




terça-feira, 3 de setembro de 2013

Diz-me


Diz-me,
Se o meu olhar é aquele que te ama
Porque foges e te escondes na angústia?

Diz-me,
Se me sentes, e em ti guardas o beijo das palavras
Porque choram as minhas lágrimas?

E as mágoas
Porque as ouves, mas não as derrotas?

É a dor, emoção, o receio de me condenar ou absolver?
[pensas tu, para me esquecer]

Quem, quem?
Quem entende o meu presente e ampara o meu passado
O coração sufocado, a saudade no peito cravado?

Estou cansada, amargurada, deste amor sem grito
Da distância, do silêncio, da incoerência que faz sofrer
E se o nada é tudo, as estrelas serão veludo, onde me deito, o infinito
[ para não morrer]

E quando acordo, o sol é escuridão e para ti, eu escrevo...

Perco-me sem destino, o coração é teu
[a alma chora que és meu]
Respira o perfume que aqui deixo, as rosas caem do céu

O poema com alento, não me mata, mas sustenta, alimenta-me
[e só tu saberás decifrar-me]

O amor, chamo-o pelo teu nome
O teu nome, a minha fome









sábado, 31 de agosto de 2013

Eternidade



Havia lua, sol e fruta no teu corpo
Sabor, magia, que trago em mim
O céu, o mar e a terra
Aroma, ondas de alegria, que sinto assim

O toque astral, o calor dos seios, as estrelas na pele, celestial
Curiosa, o mel da tua boca, o doce que jorra das nascentes, gulosa
Corpo dentro do corpo, o voo do desejo acumulado, sensual

O fogo interior, intensidade, lado a lado, felicidade

Unidos, na viagem dos sentidos, liberdade
E o amor, é sim...eternidade






quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Porque te amo,gosto de ti




Amo-te,
O teu olhar é beijo que sinto e os lábios um sorriso nos meus olhos
És abraço no céu que me faz viver sem acordar

Amo-te,
O teu corpo é violino que oiço sem tocar, leio-te música sem fim, sons, que só tu sabes recordar

E porque te amo
Gosto quando falas sobre ti, contas histórias
Quando brincas e até choras

Amo-te,
És alma que habita em mim, odor de amor, que permite a minha pele respirar
Espero-te num grito silencioso que me dilacera a carne, em oração, e que só tu, a sabe perdoar, tu, mar e onda viva a pulsar
Silenciosa, alvorada de ternura, desaguam nos meus dedos, a loucura dos teus segredos, lagos de amor, espelhados, na luz do teu olhar

O chão flutuante...leito, amante, satisfeito, por te amar

Amo-te, amo-te!
Sinto-te sempre perto e os sonhos continuam adormecidos na esperança de um dia ficares enfim...
Sempre em mim

Porque te amo, gosto de ti, és eterno porque me ÉS




terça-feira, 20 de agosto de 2013

Amargura

 
 
 
Mulher dorida 
Na terra sem vida 
Uma flor silvestre 
No chão perdida 
Quiseras tu, triste rosa 
Ser liberdade, maresia, mar 
Perfume em prosa 
Embalo de mãe, alegria no olhar
 
Mas és acordada
Por melodias que gritam
Sem acorde, desafinadas...
Palavras frias, nuas, o nada
Estilhaços, pedras atiradas
Sem razão provocadas

Adormecido no coração, não havia sol no teu sorriso
Era a lágrima pousada no rosto que a memória desenhava
Sentimentos, medo, olhos de amargura, choravam sem aviso

A alma rasgada nas linhas do tempo, esqueceu seu nome
A tristeza num suspiro, deu um tiro por dentro
Agonia! sente e não mente, desespero, revolta com a fome

Por onde voa a pomba branca?
Dar-te-ia as minhas asas, são forradas de esperança

Onde encontras a tua paz?
Voaria contigo, soltaria as algemas dessa vida em alcatraz

No silêncio
Ouves, o amor que procuras

Um abraço, dentro de um abraço

domingo, 18 de agosto de 2013

Cartas da memória




Tenho cartas de paraísos secretos, lugares onde vivi, na memória dos meus olhos fotografias, abraços, murmúrios perdidos no tempo, momentos que só eu sei, gestos e suspiros ao som do vento


Tenho palavras vestidas de estrelas, aquela luz onde os poemas que pensei e nunca os disse, escrevi-os ao som do mar...

Glória eterna! guardo na alma, o luar do teu olhar



Tenho na pele tatuada, as tuas mãos, percorrendo o meu corpo num grito paixão, como uma melodia, violino que toca sem saber porque chora



Tenho-te nos sonhos, na intimidade da saudade, cintilam as asas, somos aves em liberdade



E no coração? guardo o livro da nossa história...

Aquela história, onde as tuas promessas de amor, ainda sonhavam voar...



Chora o Inverno lá fora, mas na poesia em que te vivo, és-me sol que brilha a toda a hora



Meu amor,

Sou a carta por abrir num poema por sentir...




Inocentemente



Inocentemente, acordei a pensar em ti, doces os lábios...

Nunca digas, que tudo foi tudo
A flor da minha pele desabrocha no outono do teu corpo
Silêncio...estou nua, imagina-me, voa sem rumo

A palavra é um mistério, a mente do poema, só tu, o saberás decifrar

Desata todos esses nós, o amor somos nós





Pele em flor



Pele, poema doce
Dos lábios, nascem flores

A língua que entendemos?
Amor

O sentimento que tocamos?
O corpo em flor...



Fica...




Fica amor,

Em ti crescem os dias, há mundos para te ouvir
Visto as minhas mãos com as tuas, do meu corpo, nascem asas e nuas
O toque da tua presença é um voo para te sentir

A vírgula, que a lua dos meus olhos sonha, é poesia, o infinito do nosso amor

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Saberás tu, do meu amor?




Ainda recordas o nosso amor?

A pele sem segredos
a fruta dos meus lábios
O sonho dos teus dedos

Ainda, saberás ouvir-me?

Diz-me

o som que ouves quando penso em ti em liberdade
e o vento que por mim passa, é aquele que te abraça?

Do silêncio que me invade, de quem é esta saudade?

Dos meus olhos a vã procura, porque sinto e não te vejo com ternura?


Saberás tu, a solidão que sinto?



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Alma


Foto


Tivemos o nosso momento...

Aquela espera, em que ambos sonhávamos viver
Diz-me, meu amor, onde posso estar, sem te ver?

Onde poderei adormecer, sem ter de sonhar (te)?
Se moras em mim, eternamente, ainda que distantes?

Assim, como as estrelas sorriem no céu

Em que espaço posso habitar, sem tu lá estares?

Diz-me, que farei das minhas asas, viajar?
Se as tuas, estão longe do meu olhar



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sou uma sombra



Sou uma sombra negra
Luar solidão e discreta
Céu na terra,deserto em lágrimas
Sou uma sombra proibida
Tímida
Que se esconde
Enfraquecida
Acorda
E sai de mim
Colorida
Pecado carmim,rosa de cetim
Perfume desconhecido,estrela amanhecer
Sou uma sombra mulher,guerreira,criança
Que chora e passa na mudança
Sou tudo,paixão,nada,sofrer,viver
Sou uma sombra tua
Passo e morro esquecida
Na rua

Sou uma sombra de mim

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Alma



Desnuda-me a alma quando me lês
Silencia-me o mar que desagua em mim
Despe-me o corpo no poema que és...





Texto registado e protegido pelo IGAC



terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Duas almas na Ribeira do Porto

Se eu soubesse, que seria a última vez que te via entrar pela porta, abraçaria, tudo o que existe para viver e amar num só dia, seria mistério, mulher, lua e fantasia
 não sofria, vivendo morta

Se eu soubesse, que era a última vez que ouviria a tua voz, cada palavra tua, seria poesia, para que eu pudesse ler, sem pranto, guardava cada gesto, canto, para mais tarde recordar, sem esta dor atroz

Se eu soubesse, que seria o último céu em que olhamos a ribeira, seria o sol no retrato que tiraste, a estrela no horizonte da alegria, no brilho do meu olhar, saberias, este amor foi magia

Se eu soubesse, que naquela noite a tua boca falava a despedida, seria a flor dos teus lábios, sentirias o prazer sem medida

És aquele que abracei num entardecer de outono e o tempo nunca esqueceu, o beijo antes de partires, o corpo junto ao meu e a memória grita, fui tua, não tem como esconder e dizer que não aconteceu, é mais forte do que eu, a minha pele arrepia, acredita

Não queiras abandonar-te na tristeza, no medo onde se escondem os segredos, perto do violino que guardas no peito, sou melodia que danço nos teus dedos, por ti, meu amor, choram as madrugadas para te escrever, aquelas lágrimas que rezaram à saudade, como poderei esquecer?

Escrevo-te hoje assim, simples, vives na minha alma eternamente
(é esta a carta que escrevi e nunca lês-te)


Dos meus lábios, nunca ouviste um adeus...



Renascer



Gritei no silêncio do vazio,mas os ouvidos eram surdos e toda a tristeza eram ecos sem certezas
os lábios mudos,pensamentos sem rumo,a memória acorda,choram as guitarras

Sim...lembro-te, esqueço-me

Sei de um retrato que tiraste na intimidade que não conheço
um gesto, uma palavra que pensaste, o poema que nunca li, mas choraste
sei de tudo um resto, um olhar e do luar onde adormeço

Tentei,sim eu tentei

Esquecer-te ali, abandonar-me na solidão, não consegui, era luz o teu rosto
tentei ser aquilo que outrora fui e que por ti me esqueci de ser
na alma um rio, doces as lágrimas, no mar dos olhos, salgadas de desgosto

E num olhar em pranto,no horizonte perdido,lembrei-me do teu sorriso
eu tentei...
renascer, para não morrer na tua partida sem aviso





Texto registado e protegido pelo IGAC


Eva de amor





Beija-me...
Farei da boca,sonetos de desejos
O luar dos teus beijos
Lê-me...
Farei das palavras,doces abraços
O céu das mãos nuas em nós

E dos meus dedos faço melodias...caricias suaves que dançam no teu corpo sem destino
Como se fossem cordas de violino




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Mar


Mar
As ondas
Dançam
Saudade
Lágrimas
Salgadas
Do meu olhar
Distante 
No vazio
Sem palavras
Abandono
 Silêncio
Na brisa
Do Outono
Lembranças
Sentidas
Sem sono
Porto sem cais
Alma esquecida
Solitária no arco-íris
Um adeus sem despedida

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Um último olhar



Na escuridão, o coração voa e espera na sombra da lua...
Aguardando o momento, nas horas perdidas para te dizer: sou tua
Tão perto, distante, porque me esqueces, fora do alcance
Sem toques, nem cheiro, és um livro fechado, sem fim
Na minha caminhada por esta estrada infinita invento um romance
Da sonhadora que me habita, estou sempre em ti, estás sempre em mim
E assim, em poemas sem endereço, espero por ti
Um dia, esse livro fica esquecido, na memória sem saber do quê
Um último olhar,  um beijo, abraço que senti e escrevi

Quando os sonhos adormecem em silêncio, as palavras choram no vazio sem tempo e morre a poetisa que morava dentro de mim e eu, sou pó, rosa negra, alma que sangra
Poesia num lamento, perdida na voz do vento



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

És TU...flor






Estás sempre no pensamento
Sorrio quando penso em ti
És presença que dança ao som do vento
Lentamente...voas intensamente
Perfumada no coração
Oiço a tua respiração
És rosa,perfume da paixão
Terra,corpo,onde desejo morar
Pétalas de emoção são as tuas mãos
Suaves na pele para namorar
E o teu cheiro Primavera...
Doces quimeras
Sensações,fogo,ternura,eterna
És Tu a Lua
O brilho das ondas do mar
Magia,dançarina,pura,divina e nua
És tu o sol,calor
Quente caricia do verbo amar
Sonho,perdição,amor
És tu o céu,desejo,beijo,abraço
És TU...flor
Melodia,pecado,poesia no espaço

Quero,amar-te perdidamente
Estar em ti,ser em ti,sermos nós
A tua existência,loucamente,a nossa essência
Nunca sós,sermos sempre,eternamente