Na escuridão, o coração voa e espera na
sombra da lua...
Aguardando o momento, nas horas perdidas
para te dizer: sou tua
Tão perto, distante, porque me esqueces, fora
do alcance
Sem toques, nem cheiro, és um livro
fechado, sem fim
Na minha caminhada por esta estrada
infinita invento um romance
Da sonhadora que me habita, estou sempre em
ti, estás sempre em mim
E assim, em poemas sem endereço, espero por
ti
Um dia, esse livro fica esquecido, na
memória sem saber do quê
Um último olhar, um beijo, abraço que senti
e escrevi
Quando os sonhos adormecem em silêncio, as
palavras choram no vazio sem tempo e morre a poetisa que morava dentro de
mim e eu, sou pó, rosa negra, alma que sangra
Poesia num lamento, perdida na voz do vento
Poesia num lamento, perdida na voz do vento
Não deixes nunca morrer a poetisa que há dentro de ti.
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Beijo.
Nilson morre a poesia em mim,morro eu...a poesia é a minha vida,alma,com quem falo,sonho,amo sempre que escrevo,choro sempre que escrevo,sorrio,viajo,grata do coração pelo teu carinho,sorrio-te num beijo terno
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