Sou muita ternura ou chama , sou amor e paixão , sou meiga e sonhadora, uma sonhadora eterna ! Sou assim e assim, romantica , selvagem, calma e feroz, mas... sincera

Eu mesma!

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Diz-me


Diz-me,
Se o meu olhar é aquele que te ama
Porque foges e te escondes na angústia?

Diz-me,
Se me sentes, e em ti guardas o beijo das palavras
Porque choram as minhas lágrimas?

E as mágoas
Porque as ouves, mas não as derrotas?

É a dor, emoção, o receio de me condenar ou absolver?
[pensas tu, para me esquecer]

Quem, quem?
Quem entende o meu presente e ampara o meu passado
O coração sufocado, a saudade no peito cravado?

Estou cansada, amargurada, deste amor sem grito
Da distância, do silêncio, da incoerência que faz sofrer
E se o nada é tudo, as estrelas serão veludo, onde me deito, o infinito
[ para não morrer]

E quando acordo, o sol é escuridão e para ti, eu escrevo...

Perco-me sem destino, o coração é teu
[a alma chora que és meu]
Respira o perfume que aqui deixo, as rosas caem do céu

O poema com alento, não me mata, mas sustenta, alimenta-me
[e só tu saberás decifrar-me]

O amor, chamo-o pelo teu nome
O teu nome, a minha fome









1 comentário:

  1. Espero que continues a escrever com regularidade, porque a tua poesia vale a pena ser lida.
    Este e os outros poemas que publicaste depois da minha última visita, creio que em finais de Julho, são excelentes. As palavras obedecem-te cegamente... e formam poemas com profundidade e qualidade. Estás a fazer boa poesia, resumindo.
    Paula, querida amiga, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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